segunda-feira, dezembro 14, 2009
sexta-feira, dezembro 04, 2009
pablo
Então tudo começou.
Logo no momento em que os fachos de Sol banharam o planeta,
os raios primeiros foram postos no local onde você nasceu.
Não era o ponto mais alto, mas com certeza o com melhores condições de temperatura e umidade.
Logo em seguida, no instante em que os primeiros pingos de chuva saltaram de uma nova nuvem em direção ao chão, foi no lugar onde você nasceu que eles preferiram escorrer.
Alguns poucos milhões de anos depois, o lugar continuava intocável, mas agora envolto a uma estrutura, paredes, uma cama e outros objetos.
Quem há de imaginar que das manhãs mais belas
nascesse o incorruptível, em tamanho único,
indivíduo mais belo já existente?
Logo no momento em que os fachos de Sol banharam o planeta,
os raios primeiros foram postos no local onde você nasceu.
Não era o ponto mais alto, mas com certeza o com melhores condições de temperatura e umidade.
Logo em seguida, no instante em que os primeiros pingos de chuva saltaram de uma nova nuvem em direção ao chão, foi no lugar onde você nasceu que eles preferiram escorrer.
Alguns poucos milhões de anos depois, o lugar continuava intocável, mas agora envolto a uma estrutura, paredes, uma cama e outros objetos.
Quem há de imaginar que das manhãs mais belas
nascesse o incorruptível, em tamanho único,
indivíduo mais belo já existente?
domingo, novembro 29, 2009
domingo, novembro 15, 2009
domingo, novembro 01, 2009
"Uma bala perdida desferida na rua dos paqueradores de travesti voou e foi alojar-se no crânio de uma velha senhora que lia com fervor a sua bíblia lá no morumbi.
No cemitério, pra se viver é preciso primeiro falecer. Os vivos são governados pelos mortos. Que nada, os vivos são governados pelos mais vivos ainda. E no cemitério, devota alice, nós os ossos esperamos pelos vossos."
No cemitério, pra se viver é preciso primeiro falecer. Os vivos são governados pelos mortos. Que nada, os vivos são governados pelos mais vivos ainda. E no cemitério, devota alice, nós os ossos esperamos pelos vossos."
segunda-feira, outubro 19, 2009
"O homem é superável. Que fizeste para o superar?
Até agora todos os seres têm apresentado alguma coisa superior a si mesmos; e vós, quereis o refluxo desse grande fluxo, preferis tornar ao animal, em vez de superar o homem?
Que é o macaco para o homem? Uma irrisão ou uma dolorosa vergonha. Pois é o mesmo que deve ser o homem para Super-homem: uma irrisão ou uma dolorosa vergonha.
Percorrestes o caminho que medeia do verme ao homem, e ainda em vós resta muito do verme. Noutro tempo fostes macaco, e hoje o homem é ainda mais macaco do que todos os macacos.
Mesmo o mais sábio de todos vós não passa de uma mistura híbrida de planta e de fantasma. Acaso vos disse eu que vos torneis planta ou fantasma?
Eu anuncio-vos o Super-homem!"
Zaratustra
Até agora todos os seres têm apresentado alguma coisa superior a si mesmos; e vós, quereis o refluxo desse grande fluxo, preferis tornar ao animal, em vez de superar o homem?
Que é o macaco para o homem? Uma irrisão ou uma dolorosa vergonha. Pois é o mesmo que deve ser o homem para Super-homem: uma irrisão ou uma dolorosa vergonha.
Percorrestes o caminho que medeia do verme ao homem, e ainda em vós resta muito do verme. Noutro tempo fostes macaco, e hoje o homem é ainda mais macaco do que todos os macacos.
Mesmo o mais sábio de todos vós não passa de uma mistura híbrida de planta e de fantasma. Acaso vos disse eu que vos torneis planta ou fantasma?
Eu anuncio-vos o Super-homem!"
Zaratustra
quarta-feira, outubro 07, 2009
domingo, outubro 04, 2009
terça-feira, setembro 29, 2009
no mais, sem mais.
no mais, o rio de janeiro
com muito o que se pensar
e muito a se fazer
permanece flexível
e esbelto.
isso mesmo.
que nos suja as pernas
por mania do povo daqui
de não usar calças e sapatos
em dias de chuva.
troquei uma piada. ganhei o dia!
sem mais.
mais nada.
com muito o que se pensar
e muito a se fazer
permanece flexível
e esbelto.
isso mesmo.
que nos suja as pernas
por mania do povo daqui
de não usar calças e sapatos
em dias de chuva.
troquei uma piada. ganhei o dia!
sem mais.
mais nada.
sexta-feira, setembro 25, 2009
quinta-feira, setembro 17, 2009
sobre quando me apaixonei por Maiakóvski.
"(...)
Memória!
Convoca aos salões do cérebro
Um renque inumerável de amadas.
Verte o riso de pupila em pupila,
Veste a noite de núpcias passadas.
De corpo a corpo verta a alegria.
Esta noite ficará na História.
Hoje executarei meus versos
Na flauta de minhas próprias vértebras.
"
(tradução de Boris Schnaiderman e Haroldo de Campos)
Memória!
Convoca aos salões do cérebro
Um renque inumerável de amadas.
Verte o riso de pupila em pupila,
Veste a noite de núpcias passadas.
De corpo a corpo verta a alegria.
Esta noite ficará na História.
Hoje executarei meus versos
Na flauta de minhas próprias vértebras.
"
(tradução de Boris Schnaiderman e Haroldo de Campos)
sábado, setembro 12, 2009
Tema.
detalhe que no final quando ela fala do disco "Clubinho da Criança" vemos a participação de W/Vanusa, rainha do hino nacional.
quarta-feira, setembro 09, 2009
segunda-feira, setembro 07, 2009
domingo, agosto 30, 2009
quarta-feira, agosto 26, 2009
"Existirmos: a que será que se destina?
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina."
Pois quando tu me deste a rosa pequenina
Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina
Do menino infeliz não se nos ilumina
Tampouco turva-se a lágrima nordestina
Apenas a matéria vida era tão fina
E éramos olharmo-nos intacta retina
A cajuína cristalina em Teresina."
terça-feira, agosto 25, 2009
segunda-feira, agosto 17, 2009
soneto No 1
"Ubíquo perdiz.
Que pintou em verniz nossos momentos insólitos.
Me fez sorrir como Louis, ao saber de longe,
Que era a flor de seus olhos.
Fantasia diurna
Poeta, Palhaço, Carnaval.
Chafariz de espuma
A grassar no peito de um jovem, cortês "jovial".
Da triste temperança, à saborosa convulsão.
De um tempo pra cá virei criança.
Com medo da noite, e do bicho-papão.
A você escrevi meu primeiro soneto,
Sabendo que muitos outros ainda virão.
Então venha depressa! A noite é longa, à três palmos do chão."
(P.M. - março)
Que pintou em verniz nossos momentos insólitos.
Me fez sorrir como Louis, ao saber de longe,
Que era a flor de seus olhos.
Fantasia diurna
Poeta, Palhaço, Carnaval.
Chafariz de espuma
A grassar no peito de um jovem, cortês "jovial".
Da triste temperança, à saborosa convulsão.
De um tempo pra cá virei criança.
Com medo da noite, e do bicho-papão.
A você escrevi meu primeiro soneto,
Sabendo que muitos outros ainda virão.
Então venha depressa! A noite é longa, à três palmos do chão."
(P.M. - março)
sábado, agosto 15, 2009
quarta-feira, agosto 05, 2009
terça-feira, julho 28, 2009
segunda-feira, julho 27, 2009
das Putas
a expressão "Cãnsei de esfregar a cara em piru mole!" comemora seus 1,5 anos.
hahaha, viva a Argentina!
em maiúsculo, pois é profissão.
hahaha, viva a Argentina!
em maiúsculo, pois é profissão.
quarta-feira, julho 22, 2009
-
Por muitas vezes funcionou como alucinógeno
Agora é preciso que isto pare.
Provectos que andam meus registros,
A bombear dezenas de partículas,
Sinto que apaziguar é a saída.
Mas não capacitar-se é algo que sempre,
Deveras sempre,
Ocorreu com meu pensar.
Propositalmente.
Ou seja,
Veja agora,
Não vou eu,
Veja agora,
Não vou eu me desvencilhar.
Entendida?
Ou, hein, ou não?
Será bom que sim. Ou me, te, afogo com a palavra.
"Loção Larkspur! Han! Quem diria..."
Agora é preciso que isto pare.
Provectos que andam meus registros,
A bombear dezenas de partículas,
Sinto que apaziguar é a saída.
Mas não capacitar-se é algo que sempre,
Deveras sempre,
Ocorreu com meu pensar.
Propositalmente.
Ou seja,
Veja agora,
Não vou eu,
Veja agora,
Não vou eu me desvencilhar.
Entendida?
Ou, hein, ou não?
Será bom que sim. Ou me, te, afogo com a palavra.
"Loção Larkspur! Han! Quem diria..."
quarta-feira, julho 15, 2009
sexta-feira, julho 10, 2009
FIRMA
quarta-feira, julho 01, 2009
sábado, junho 20, 2009
Languidez
Fecho as pálpebras roxas, quase pretas,
Que poisam sobre duas violetas,
Asas leves cansadas de voar.
E a minha boca tem uns beijos mudos...
E as minhas mãos, uns pálidos veludos,
Traçam gestos de sonho pelo ar...
(F. Espanca)
Que poisam sobre duas violetas,
Asas leves cansadas de voar.
E a minha boca tem uns beijos mudos...
E as minhas mãos, uns pálidos veludos,
Traçam gestos de sonho pelo ar...
(F. Espanca)
segunda-feira, junho 15, 2009
Toda racionalidade pelo ralo
Suas idéias funcionam como azáfama
A caldereta tem seu preferido
A caldereta nada tem com isso
Nunca havia vivido sentimentos tão extensos
Não regurgite sua mente confusa sobre ela
A caldereta tem seu preferido
A caldereta nada tem com isso
Já passou o tempo em que o Homem bem utilizava a razão.
A caldereta tem seu preferido
A caldereta nada tem com isso
Nunca havia vivido sentimentos tão extensos
Não regurgite sua mente confusa sobre ela
A caldereta tem seu preferido
A caldereta nada tem com isso
Já passou o tempo em que o Homem bem utilizava a razão.
quinta-feira, junho 11, 2009
segunda-feira, junho 08, 2009
domingo, maio 31, 2009
terça-feira, maio 26, 2009
terça-feira, maio 19, 2009
E a consciência em plena forma,
Diferentemente de meu ego desfigurado,
Açoitou-me com conclusões precipitadas:
- Não negue, você o faz mais que todos.
E sinto que a cada dia em passeio,
As olheiras cravadas sobre os olhos,
São alimentadas por meus espantos.
"Persistir, quem há de?"
"Talvez tu!", disse ela.
E sumiu.
Diferentemente de meu ego desfigurado,
Açoitou-me com conclusões precipitadas:
- Não negue, você o faz mais que todos.
E sinto que a cada dia em passeio,
As olheiras cravadas sobre os olhos,
São alimentadas por meus espantos.
"Persistir, quem há de?"
"Talvez tu!", disse ela.
E sumiu.
domingo, maio 17, 2009
quarta-feira, maio 13, 2009
sábado, maio 09, 2009
Sem Cais
http://www.youtube.com/watch?v=XYVewGglm_4
---
De todas as pulsações externas
A música é a mais tocante
A vejo como maior amante
Pois sua doçura vibra em meu meato
De todos os talentos natos
Dissipar arpejos
Nada mais é que desejos
Expressados em bolinhas
Preciso ou não
Distorcido, limpo
Todos vêm embalando
Perco no tempo.
---
De todas as pulsações externas
A música é a mais tocante
A vejo como maior amante
Pois sua doçura vibra em meu meato
De todos os talentos natos
Dissipar arpejos
Nada mais é que desejos
Expressados em bolinhas
Preciso ou não
Distorcido, limpo
Todos vêm embalando
Perco no tempo.
quarta-feira, maio 06, 2009
estratégia?
"O ambiente de um shopping center é um espaço permanentemente monitorado e que visa recriar, no seu interior, a cidade idealizada, oferecendo-se como confortáveis e bonitos centros de consumo, lazer e serviços, destituídos de toda negatividade do urbano (sujeira, poluição, dificuldade de estacionamento, insegurança, etc.). O espaço interno de um shopping center procura apagar todos os vestígios do exterior e reproduz internamente um ambiente perfeitamente controlado, onde o usuário circula isolado do mundo externo".
"Projetos arquitetônicos com uma configuração espacial clara e semelhante em todos os pavimentos podem auxiliar o processo de orientação, mas, conseqüentemente, entram em choque com o ideal de projeto para empreendedores, onde o principal princípio é fazer os usuários se perderem no 'mundo das compras' em meio a configurações espaciais labirínticas."
quarta-feira, abril 29, 2009
Crônica de Copacabana
O sol a pino das Doze horas fizera-o acordar suado em mais uma tarde de Janeiro. A avó, com quem morava, havia saído como de costume para as compras preparativas do almoço. Ventava quente em Copacabana e o apartamentinho estreito, com as cortinas abertas, permitia que a confusão do trânsito entrasse sonoramente. Foram momentos sem o que fazer, variava da cama para a tv.
Após dormir o resto da tarde já chegavam as Oito horas. Se perguntava como que de noite o calor podia permanecer tão intenso no bairro. Ficou minutos parado na cama sem fazer ao menos uma reflexão.
Um "clic" deu na cabeça e sentiu que precisava sair dali. Abriu a porta da salinha, entrou no elevador antigo e chegou a rua. Foi em direção à Avenida Atlântica, correu pra areia. Olhou o mar. Agora, sem as muchachas que faziam a sua noite, nada mais o interessava. O mar, com suas enormes colchas negras, o namorava mais que nunca.
16 de Dezembro de 2006.
domingo, abril 26, 2009
terça-feira, abril 21, 2009
Adélia Prado
com Licença Poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade da alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Modinha
Quando eu fico aguda de saudade eu viro só ouvido.
Encosto ele no ar, na terra, no canto das paredes,
pra escutar nefando, a palavra nefando.
Um homem que já morreu cantava:
"A flor mimosa desbotar não pode,
nem mesmo o tempo de um poder nefando."
- mais dolorido canta quem não é cantor.
A alma dele zoando de tão grave, tocável
como ar de sua garganta vibrando.
No juízo final, se deus permitisse, eu acordava um morto com este canto,
mais que o anjo com sua trombeta.
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade da alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Modinha
Quando eu fico aguda de saudade eu viro só ouvido.
Encosto ele no ar, na terra, no canto das paredes,
pra escutar nefando, a palavra nefando.
Um homem que já morreu cantava:
"A flor mimosa desbotar não pode,
nem mesmo o tempo de um poder nefando."
- mais dolorido canta quem não é cantor.
A alma dele zoando de tão grave, tocável
como ar de sua garganta vibrando.
No juízo final, se deus permitisse, eu acordava um morto com este canto,
mais que o anjo com sua trombeta.
sexta-feira, abril 17, 2009
quinta-feira, abril 02, 2009
nicinha
"Se algum dia eu conseguir cantar bonito
Muito terá sido por causa de você, (...)
A vida tem uma dívida com a música perdida
No silêncio dos seus dedos
E no canto dos meus medos
E no entanto você é a alegria da vida ."
caetanO.
Muito terá sido por causa de você, (...)
A vida tem uma dívida com a música perdida
No silêncio dos seus dedos
E no canto dos meus medos
E no entanto você é a alegria da vida ."
caetanO.
domingo, março 29, 2009
quarta-feira, março 25, 2009
I'm your pusherman
I'm your mama I'm your daddy I'm that nigga in the alley I'm your doctor When in need Want some coke Have some weed You know me I'm your friend Your main boy Thick and thin I'm your pusherman I'm your pusherman I'm your pusherman I'm your pusherman Ain't I clean Bad machine Super cool Super mean Dealin' good For The Man Superfly Here I stand Secret stash Heavy bread Baddest bitches in the bed I'm your pusherman I'm your pusherman I'm your pusherman I'm your pusherman Silent life of crime A man of odd circumstance A victim of ghetto demands Feed me money for style And I'll let you trip for a while Insecure from the past How long can a good thing last Oh no, no, no
Got to be mellow, y'all
(Curtis Mayfield)
pelos meninos do , vulgoqinhoeoscara: http://www.youtube.com/watch?v=OWWp92XEpXk (boa versão)
Got to be mellow, y'all
(Curtis Mayfield)
pelos meninos do , vulgoqinhoeoscara: http://www.youtube.com/watch?v=OWWp92XEpXk (boa versão)
terça-feira, março 24, 2009
movimento anarquista no Rio de Janeiro, 1888-1911
O belo foi aprender a não se saciar
Da tristeza nem da alegria
Esperar o talvez de uma última gota,
Pedir mais ao mel e às trevas.
(Pablo Neruda)
Não se separavam bem as pessoas e as cousas; o que se via era
aquele ajuntamento, aquela aglomeração, que lá do alto parecia
ser uma existência, uma vida, feita de muitas vidas e muitas
existências. Não era o palacete ou o cortiço, não era o patrão ou o
criado, não era o teatro ou o cemitério, não era o capitalista ou
o mendigo; era a cidade, a grande cidade, a soma do trabalho,
de riqueza, de dores, de crimes de quase quatro séculos contados.
(Lima Barreto)
quinta-feira, março 19, 2009
racha-cucs
Fico pensando, me lamentando por dentro
por eu decepcionar.
o que será que devo fazer?
juro a vocês.
Não chore, não sofra
se te fiz assim
Não quero inverter papéis
você é a coisa de maior valor
Meus espectros, meus espelhos
pensando. se ando ou se fico.
Ainda hei de orgulhar!
desculpe.
por eu decepcionar.
o que será que devo fazer?
juro a vocês.
Não chore, não sofra
se te fiz assim
Não quero inverter papéis
você é a coisa de maior valor
Meus espectros, meus espelhos
pensando. se ando ou se fico.
Ainda hei de orgulhar!
desculpe.
segunda-feira, março 16, 2009
sexta-feira, março 13, 2009
a Gorda
- "Você, meu amado e indolatrado mestre, és responçável por aquela que cativas."
- Eu disse que era só brincadeira.
- Os erros também são de brincadeira?
- O senhor gosta de doces? Eu faço cada um tão gostoso. De amarga chega a vida, não é?!
- Eu disse que era só brincadeira.
- Os erros também são de brincadeira?
- O senhor gosta de doces? Eu faço cada um tão gostoso. De amarga chega a vida, não é?!
terça-feira, março 03, 2009
sexta-feira, fevereiro 27, 2009
terça-feira, fevereiro 17, 2009
arquivo
Noite inteira me conforta
A fila de faróis de carros na avenida
É a pintura mais bela que me entretem.
Miro linda,
Mesmo que todos os dias só ponho-me a encruzilhar em engarrafamentos demorados,
Violentos.
Agonizantes para qualquer ansioso como eu.
Mas o céu negro, o vidro manchado ao meu lado,
O piano suave nos ouvidos, só me fazem extasiar que por inteira, a noite me conforta.
Bravo, garota.
Abril, 2008.
terça-feira, fevereiro 10, 2009
mariana 2007
Um show de monstros e aberrações. O circo mostra figuras que você jamais esquecerá na vida. Uma mulher gorda, pesando 381Kg, que quando senta treme igual gelatina em uma manhã fria. Uma mini-mulher, 92cm de pura formosura feminina. Um rapaz com o rosto deformado. E dezenas de olhares fixados e encantados com tudo isso.
"Vem ver esta cena de amor do circo de horror." - Jorge Mautner
"Vem ver esta cena de amor do circo de horror." - Jorge Mautner
sábado, fevereiro 07, 2009
de mim, tomou contA
A poesia tomou conta, pois
Olhando o riso do cantor
A malemolência do cubano
A diferença entre o charm e o funque
Ela conseguiu entrar no peito
E pulsar em cada película de minha pele.
A melanina das bochechas - que sempre reparo - ganhou mais um tom
O trompete atiçou fogo
E o meticuloso ritmo perdeu vergonha.
Flamba no ar felicidade!
E se espalhe por aí pra não ter de aguentar cara fechada no carná.
Olhando o riso do cantor
A malemolência do cubano
A diferença entre o charm e o funque
Ela conseguiu entrar no peito
E pulsar em cada película de minha pele.
A melanina das bochechas - que sempre reparo - ganhou mais um tom
O trompete atiçou fogo
E o meticuloso ritmo perdeu vergonha.
Flamba no ar felicidade!
E se espalhe por aí pra não ter de aguentar cara fechada no carná.
quarta-feira, janeiro 28, 2009
Beco da Lapa
Que importa a paisagem, a Glória, a baía, a linha do horizonte?
— O que eu vejo é o beco
BANDEIRA, Manuel.
— O que eu vejo é o beco
BANDEIRA, Manuel.
sexta-feira, janeiro 23, 2009
quarta-feira, janeiro 07, 2009
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