O mundo me condena
E ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber
Se eu vou morrer de sede
Ou se eu vou morrer de fome
Mas a filosofia
Hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim
Vou fingindo que sou rico
Pra ninguém zombar de mim
Não me encomodo que você me diga que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia que tem dinheiro, mas não compra a alegria
Há de viver eternamente sendo escravo dessa gente que cultiva hipocrisia.
(Noel Rosa)
quarta-feira, janeiro 10, 2007
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Um comentário:
Noël é Noël.... não preciso dizer nada...
Boa pedida aqui, uma caldereta com o poeta da vila me caiu muito bem.
Satisfeito
Beijão
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